sábado, 14 de março de 2009

Ouro Preto, finalmente.


Ouro Preto é diferente das outras cidades que visitamos. A começar pelo relevo da cidade. A gente quase nunca está andando no plano, pois para todos os lados tem uma ladeira para descer ou subir. E que ladeiras! Ainda se tem a impressão de que tem mais igrejas que as outras cidades, e a conservação dos prédios históricos e das casas confere um ar de "viagem no tempo" ao passeio. Amanhã faremos o passeio de trem até Mariana, que deve render boas fotos.

Resende Costa


Desviamos um pouco do caminho, rumo a Ouro Preto, para conferir as barbadas de Resende Costa, que fica próximo a São João e Tiradentes. Se você precisar de cortinas, mantas, colchas, etc esse é o lugar para comprar, produtos artesanais e com ótimos preços. Compramos as tão desejadas cortinas para nosso apartamento lá. E a cidade, de quebra, mais uma pérola ao pé (ou sobre?) a serra.

Tiradentes


Nas fotos tudo mais ou menos se parece nessa região de Minas. Mas cada lugar tem seu encanto e sua magia próprias. Tiradentes é uma das mais conservadas cidades históricas, berço da Inconfidência Mineira. Comemos a típica comida mineira no almoço. Uma delícia e com preços bem acessíveis.

Estrada Real

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Está aí, nós de volta a Estrada Real, agora pela estrada velha, de São João Del Rei a Tiradentes. Tiramos essa foto do opala no primeiro marco da estrada, em Santa Cruz de Minas. Tem uma bela Cachoeira nesse local. Fico devendo as fotos porque essas internets nas lan houses por aqui estão terrivelmente lentas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Seguimos por Minas Gerais




Estamos agora em São João Del Rei, de onde fizemos as últimas postagens. Na passada por São Vicente de Minas, onde fizemos um lanche, tiramos uma foto do carro na estação, esperando o trem, hehehe. Em São João Del Rei tiramos muitas, muitas fotos mesmo, impossível colocar aqui todas. Amanhã cedo vamos a Tiradentes, que promete muito mais fotos, e ainda amanhã pretendemos chegar a Ouro Preto. Rodar por essa região de Minas tem sido legal. As cidades são próximas, bonitas e cheias de gente simpática. Na foto, em São João, a Igreja Nossa Sra do Pilar, matriz. Aliás, muitas igrejas nessa cidade, que junto das construções históricas formam uma das mais belas paisagens urbanas que presenciamos na viagem.

Cachoeira do Itauna - Baependi




O lugar estava deserto, com o bar fechado. Fizemos um pique-nique improvisado na sombra com queijos e doces mineiros comprados em Caxambu, depois de conferir a beleza do local.

Estrada de terra pro opala




Era certo que não escapávamos de rodar pelas estradinhas de terra sobre a Mantiqueira. De Caxambu fomos a Baependi, terra de santos e belas cachoeiras. Pra não passar em branco, descobrimos uma delas, Itauna, a uns 15km da cidade.

Caxambu




Caxambu tem riqueza de águas minerais de tudo que é tipo. Tem até água mineral com gás na fonte, acreditem. Tomamos muita água nessa cidade e até um chimarrão com essaságuas especiais, para assombro dos mineiros. De quebra, trocamos nosso meio de transporte local pela charrete alugada. O serviço, providencial, nos mostrou os pontos turísticos locais e nos ajudou a escolher um hotel simpático e bem em conta, onde aproveitei e deixei um pedaço do parachoque do opala na saída, ao manobrar. Santa barbeiragem. dela, nem fotos. Vamos terminar a viagem com um abalo na estética do opalão, que tem recebido elogios por onde paramos.

De volta a estrada


Esses dias todos sem postar no blog tem um motivo: está difícil achar internet rápida pra subir as imagens. Imagine que nós temos até uns filmes da estrada pra postar. Acho que esses só na volta mesmo.
Retomamos nossa viagem rumo a Minas na segunda-feira, após resolver os problemas do carro, em parte. Viajamos sem música agora, mas trechos curtos no más. Cruzamos a Serra da Mantiqueira, vislumbrando lindas paisagens, entre uma curva e outra. Fomos parar em Caxambu-MG, no roteiro do "Circuito das Montanhas Mágicas da Mantiqueira - Região da Estrada Real". Achei engraçada a denominação. Mas estamos descobrindo o que há de "mágico" por aqui: comida barata e saborosa, riqueza de artesanato, simpatia e simplicidade do povo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nem tudo são flores...


Chegamos em Cruzeiro-SP ao anoitecer, pouco antes das 19h. Achamos um hotel de boa qualidade que coube no nosso bolso. Levamos as malas e deixamos o carro em frente ao hotel, sob a informação da atendente de que a cidade era tranquila. Ao descer após um banho e voltar ao carro para alguns cuidados básicos: passar corrente, tirar a frente do CD.... tarde demais.

Alguém fez um serviço rápido e profissional. Arrancaram a antena (no opala fixada na traseira), amassaram a ponta, com ela cortaram a borracha do párabrisa e arrancaram o vidro fora. Abriram porta do carona, levaram rádio-cd, estojo com mais de 30 cds (selecionados para a viagem), peças de artesanato compradas em Ubatuba para presentear amigos e parentes, e um saco pela metade com balas de banana que comíamos na estrada quando dava fome. A Angela ficou furiosa (e surpresa) pelas balas! Quanta chinelagem! Ficamos chateados em especial pelos CDs e pelos presentes. E pelo prejuízo, óbvio. Nossa manhã de segunda (hoje) ao invés de estrada se resumiu em lojas de peças e serviços para colocar o carro em ordem pra seguir viagem. Pelo menos o café da manhã no hotel era ótimo (foto).
Conferi óleo e fluídos do opala, tudo ok. Abastecido e lavado, próximo post só em Minas, minha gente. Até lá.

Serra e serra







Cruzar a Serra do Mar, de Ubatuba em direção a Taubaté, foi uma experiência ímpar. Nada parecido com o que nós conhecíamos de estrada de serra no sul. Alguns trechos os carros sobem em primeira marcha, e a neblina não permitia mais que uns 20/30 metros de visibilidade, às vezes até menos. Não conseguimos sequer uma foto com nitidez para postar no blog. E nas encostas e refúgios, só dava carros em pane mecânica: unos, gols, vectra, audi. O opalão seguiu firme estrada a frente, junto dos valentes. Ainda demos uma volta por São Luis de Paraitinga antes de tomar a Via Dutra, e com isso desviamos do pedágio. Resolvemos pousar em Cruzeiro, quase ao pé da Serra da Mantiqueira, que separa SP e MG nesse ponto. Estamos, agora, no caminho da Estrada Real. Nas fotos, a Serra do Mar ficando pra trás, a Mantiqueira que se aproxima e o opala no ponto de início da Estrada Real.

De volta a estrada







Domingo dia 8 retomamos nossa viagem. Nosso objetivo é conhecer Picinguaba, última localidade de Ubatuba, em São Paulo, antes de chegar a Parati, no Rio de Janeiro. Passamos ainda em Itamambuca, em Ubatuba, onde é realizada uma das etapas do Mundial de Surf. Algo surreal nessa praia é o preço nos bares e quiosques. O acesso, pra variar, apenas pelo condomínio, que pelo menos nesse caso está embargado pela justiça para novas construções. Picinguaba, com relação a preços, também não é diferente: imagine pequenos bares e restaurantes de pescadores onde se encontram placas em português e inglês e se aceitam Master, Visa e AmExpress. Cosmopolita até o talo. Tomamos uma água de coco, até porque a praia não era tão boa quanto a Fortaleza. Almoçamos próximo da estrada e no restaurante (do Mineiro) soubemos que a estrada que liga Parati a Minas Gerais, via Cunha-SP, está interditada. Mudamos roteiro e retornamos até o trevo de Ubatuba, onde fomos em direção da Via Dutra por Taubaté, cruzando a Serra do Mar. Nas fotos acima, o opala de volta na Rio-Santos e fotos de Picinguaba e da Casa da Farinha, que fica em um quilombo do outro lado da estrada.