domingo, 29 de janeiro de 2012

Bahia - Itabuna

Chegamos na Bahia sob chuva, o que comprometeu nossa tradicional foto de divisa dos estados.

Conhecemos apenas a Bahia que está nas margens da BR-101, vimos muita pobreza junto à estrada, no sul do estado – casas de pau-a-pique e no norte de lona e compensados, mas vimos também abundância de frutas silvestres e cultivadas, e também de mato com árvores muito diversas. O povo vende de tudo, tem muita barraca de frutas, de coco gelado, artesanato e artefatos de madeira, há vários quebra-molas (lombadas) e sempre há alguém que tenta vender algo para os ocupantes dos veículos que necessitam reduzir a velocidade nestes pontos.
Compramos um corante de fubá e urucum da beira da estrada, e ganhamos umas sementes de urucum do pessoal da barraca, que trazemos de recordação.

Em Itabuna, nos assustamos um pouco. Chegamos na cidade, atrás de uma placa de pousada – Dubay, a 300m. A pousada era boa, barata e o café da manhã nos deu alguma ideia da gastronomia local. O problema foi achar um lugar para jantar (na verdade fazer um lanche, pois estavam todos sem fome). Disseram-nos que o centro da cidade era próximo e que lá encontraríamos um lugar para comer, na verdade havia vários, mas um mais assustador do que o outro, pois eram feios, sujos – macabros na verdade, todos próximos da rodoviária, e como resolvemos ir a pé, ficamos sem opção de escolha. Fomos a uma churrascaria, e pedimos cerveja e petiscos, foi difícil de nos fazer entender, pois insistiram MUITO que jantássemos, uma das coisas que estranhamos foi que o garçom jogava tampas de garrafa e outros resíduos na calçada em frente ao restaurante. A cidade era escura e suja, nesta parte onde estávamos, e havia vários pontos de prostituição na volta, tomamos umas poucas cervejas e comemos batata frita e tratamos de voltar logo para a pousada.Levamos praticamente dois dias para cruzar a Bahia, em virtude do trânsito pesado de veículos e caminhões, dos cuidados que a estrada exigia e da extensão estadual de sul a norte.

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